Silêncio. Foi dessa forma que se iniciou a reunião do governo com a bancada sindical na tarde desta terça-feira (17). O encontro que teve como objetivo a resposta do governo Lula à proposta de reajuste protocolada pela CNESF no Ministério do Planejamento no último dia 3 nem se quer foi lida pelos representantes do governo. A justifica foi que não houve tempo para que a SRH fizesse uma análise sobre o documento entregue no início do mês.
As Entidades Sindicais ficaram pasmas com a fala do governo de que a reunião seria apenas para entregar a proposta da CNESF. Então, por falta de objetividade da reunião, voltamos a cobrar do governo respostas sobre a pauta de reivindicações entregue no mês de março, que, provavelmente, deve estar empoeirado dentro de uma gaveta qualquer do Ministério do Planejamento. Também solicitamos que o governo abra um canal de negociação de recomposição das perdas salariais (que segundo o Dieese chega a 155,98%) e que possamos debater uma política salarial sobre o vencimento básico e a construção de uma data-base para os servidores públicos.
Porém, o governo voltou a frisar que não existe possibilidade de conciliar essas reivindicações. Ficou claro de que a política, pelo menos este ano, será de reajuste diferenciado. Mas isso somente vai ser concedido se houver folga no orçamento deste ano. Por isso, o governo não coloca na mesa uma proposta para discussão.
Os representantes da SRH vêm se recusando a apresentar por escrito o método de reajuste a ser utilizado pelo governo este ano e ainda propõem que já comecemos a discutir sobre o reajuste de 2006. A previsão, segundo os representantes do governo, é que na segunda semana de junho tenhamos uma nova reunião da Mesa Nacional de “Enrolação” Permanente para dar um posicionamento definitivo do governo sobre as nossas reivindicações. De concreto, o governo afirma que existe os 0,1%, o que consideramos uma falta de respeito com o trabalho de nós, Servidores Públicos Federais.
Divergências marcaram a reunião desta terça-feira. Solicitamos na mesa para que tenhamos uma audiência com os oito ministros responsáveis pela criação da Mesa Nacional (da Casa Civil, da Secretaria Geral da Presidência, da Fazenda, do Planejamento, da Educação, do Trabalho, da Saúde, da Previdência) para discutirmos o rumo da Campanha Salarial. Não podemos mais ficar nessa embromação da SRH, que nem apresenta uma proposta de reajuste por parte do governo.
Não há outra forma de pressionarmos o governo para negociar se não for por meio da mobilização. Os fatos demonstram que o reajuste deste ano será mesmo de 0,1% e nada mais. O governo sempre tem atrasado mais de uma hora para o início das audiências com a bancada sindical para nos dizer nada, para continuar enrolando os Servidores Públicos Federais. E as negociações deste ano tem sido uma praxe, chegando ao ponto de ser colocado em pauta a criação de um clube para o Servidor em Brasília – DF.
Devemos dar um basta nessas embromações. A deflagração da greve para a primeira quinzena de junho é fundamental para que possamos ter mais força nas negociações. O governo Lula, no fim da reunião, afirmou claramente que vai confrontar com os Servidores na Campanha Salarial. Por isso, a mobilização será importantíssima o fortalecimento da nossa categoria na “batalha” que vamos enfrentaremos neste ano. Vamos lutar pela valorização do Servidor Público e pelo fim dessa política econômica que arrocha o salário dos trabalhadores.
As Entidades Sindicais ficaram pasmas com a fala do governo de que a reunião seria apenas para entregar a proposta da CNESF. Então, por falta de objetividade da reunião, voltamos a cobrar do governo respostas sobre a pauta de reivindicações entregue no mês de março, que, provavelmente, deve estar empoeirado dentro de uma gaveta qualquer do Ministério do Planejamento. Também solicitamos que o governo abra um canal de negociação de recomposição das perdas salariais (que segundo o Dieese chega a 155,98%) e que possamos debater uma política salarial sobre o vencimento básico e a construção de uma data-base para os servidores públicos.
Porém, o governo voltou a frisar que não existe possibilidade de conciliar essas reivindicações. Ficou claro de que a política, pelo menos este ano, será de reajuste diferenciado. Mas isso somente vai ser concedido se houver folga no orçamento deste ano. Por isso, o governo não coloca na mesa uma proposta para discussão.
Os representantes da SRH vêm se recusando a apresentar por escrito o método de reajuste a ser utilizado pelo governo este ano e ainda propõem que já comecemos a discutir sobre o reajuste de 2006. A previsão, segundo os representantes do governo, é que na segunda semana de junho tenhamos uma nova reunião da Mesa Nacional de “Enrolação” Permanente para dar um posicionamento definitivo do governo sobre as nossas reivindicações. De concreto, o governo afirma que existe os 0,1%, o que consideramos uma falta de respeito com o trabalho de nós, Servidores Públicos Federais.
Divergências marcaram a reunião desta terça-feira. Solicitamos na mesa para que tenhamos uma audiência com os oito ministros responsáveis pela criação da Mesa Nacional (da Casa Civil, da Secretaria Geral da Presidência, da Fazenda, do Planejamento, da Educação, do Trabalho, da Saúde, da Previdência) para discutirmos o rumo da Campanha Salarial. Não podemos mais ficar nessa embromação da SRH, que nem apresenta uma proposta de reajuste por parte do governo.
Não há outra forma de pressionarmos o governo para negociar se não for por meio da mobilização. Os fatos demonstram que o reajuste deste ano será mesmo de 0,1% e nada mais. O governo sempre tem atrasado mais de uma hora para o início das audiências com a bancada sindical para nos dizer nada, para continuar enrolando os Servidores Públicos Federais. E as negociações deste ano tem sido uma praxe, chegando ao ponto de ser colocado em pauta a criação de um clube para o Servidor em Brasília – DF.
Devemos dar um basta nessas embromações. A deflagração da greve para a primeira quinzena de junho é fundamental para que possamos ter mais força nas negociações. O governo Lula, no fim da reunião, afirmou claramente que vai confrontar com os Servidores na Campanha Salarial. Por isso, a mobilização será importantíssima o fortalecimento da nossa categoria na “batalha” que vamos enfrentaremos neste ano. Vamos lutar pela valorização do Servidor Público e pelo fim dessa política econômica que arrocha o salário dos trabalhadores.
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